Vivemos em uma sociedade que cada vez mais entende os relacionamentos como Fast Food. Precisa ser rápido, atender às nossas vontades e se não der certo como gostamos, descartamos.

Essa forma de comportamento quebra um dos princípios mais básicos do ser humano que seria o ser relacional. Saber viver em comunidade.

Observamos, cada vez mais precocemente, o individualismo exagerado, imaturidade emocional, assim como, adultos com baixa ou nenhuma inteligência emocional. Seres desprovidas de empatia.

A quantidade de stress envolvido nos relacionamentos por projeção de expectativas inatingíveis, por uma visão utópica de relacionamento é absurda.

Seja no relacionamento familiar, profissional, quanto no relacionamento com nosso próprio ser interior.

Não conseguimos aceitar, muitas vezes, o fato de que somos falhos e que aprendemos com o erro. Queremos agradar aos outros, negligenciando a nós mesmos e a nossa essência.

Rompemos com a natureza e assumimos a postura consumista Fast Food.

Entramos em um ciclo vicioso que nos desconecta com o nosso propósito existencial e, dessa maneira, geramos desequilíbrios em nosso organismo.

Encontramos muitas dualidades: compulsão alimentar e bulimia; depressão e apatia; consumismo exagerado e abnegação total do consumo (aqui não entra a parte de consumo consciente ou minimalismos).

Vamos de 8 a 80 em poucos segundos emocionalmente, destruindo o que estiver em nosso caminho. Adoecemos por causa do nosso emocional e mental.

Para que nosso equilíbrio seja recuperado, a Medicina Chinesa aborda o bom funcionamento da tríade Pulmão – Fígado – Coração.

Dessa forma, nossa visão de mundo (fígado) fica melhor ajustada, sem acharmos que somos vítimas de toda e qualquer situação.

Nossa auto-estima (pulmão) melhora e somos empoderados, consequentemente, nosso sistema de defesa corporal consegue combater os possíveis invasores, resolvendo crises de alergia como consequência.

Temos mais força de vontade (coração) e empatia para com os demais ao nosso redor.

Sendo assim, colocamos a engrenagem da nossa vida para funcionar com toda sua plenitude e alinhamento com nossa forma natural de ser.

 

Se permita sentir. As emoções nos ajudam a vivenciar o mundo e aprender com ele.

Se as negarmos, com certeza, voltarão em outras fases de nossas vidas, até que aprendamos o que precisamos para passar de fase nesse jogo!

Saber olhar para as situações de forma leve, sem deixar que as emoções nos dominem a ponto de perdermos o foco de raciocínio é a chave para a maturação da inteligencia emocional.

Colocar o sapato do outro e ter empatia por cada ser, seja quem for e em qual “categoria” se enquadra financeiramente.

 

Fazer o bem, sem olhar para quem. Lembrando de incluir a nós mesmos nessa equação.

 

Cuidar da nossa saúde física, emocional e mental traz a paz interior que tanto buscamos.

 

Atente-se para o que o seu corpo fala e se previna do ciclo vicioso que grudou em nossa sociedade. Saia do modo Fast Food de ser e abra lugar para as degustações da vida. Ela é linda e precisa ser apreciada.

 

 

Até breve!