No networking moderno, dar e receber, onde todos ganham, é mais do que sinal de caráter. Se torna sinal de liderança com propósito, cuidado para com o outro, qualidade de serviço e humildade.

Cansamos já daquela selva desenfreada, na qual as pessoas puxam os tapetes alheios para conseguir o que querem. Aquele ambiente em que os fins justificavam os meios.

Com o crescente cuidado e transparência que a população tem tido e pedido, o empresário que não atender a esse preceito ético acabará fadado ao fracasso.

Hoje estamos buscando muito mais por identificação do cliente com as causas que defendemos do que com o produto em si.

Basta ver como os produtos veganos e sem testes em animais ou poluentes têm ganhado mercado.

No livro Dar e Receber, de Adam Grant (clique aqui), vemos a definição de 3 perfís de pessoas.

As tomadoras, que só pensam em via de mão única. Ou seja, fazem jus àquele modelo antigo de trabalho sangrento que havíamos comentado. Só querem benefícios para si e esquecem-se dos demais.

As compensadoras, cujo lema é “você fez por mim então estou te devendo”. Ficam com a caderneta imaginária (ou não) aberta com as anotações de quem deve para quem. Cobram os favores como se fossem dívidas.

E os doadores, que pensam muito mais nos outros do que em si próprios. São aquelas pessoas que fazem mais doações de ações ou coisas.

Nesse último grupo, podemos identificar duas linhas. Aqueles que doam sempre para os demais, esquecem de si mesmos a ponto de se prejudicar. E aqueles doadores que ajudam aos outros e ainda conseguem fazer sua parte.

Esses últimos, normalmente, são os que têm resultados exponenciais por terem dívidas de gratidão com quem ajudaram. Não precisam cobrar, pois naturalmente as pessoas querem retribuir o gesto.

Essa economia colaborativa que cresce a cada dia, já não pode ser chamada de tendência. Ela é, na verdade, a forma mais sustentável de se fazer negócios.

Quando entendemos isso, começamos a perceber que o ambiente de trabalho passa a ser menos tóxico e, consequentemente, nossa saúde e qualidade de vida aumentam.

Sendo assim, dar e receber ajuda no engajamento dos colaboradores e, principalmente, aumenta o sentimento de união e colaboração de fato entre os envolvidos.

Acredito que esse livro nos ensina muito sobre como sermos bons seres humanos, pensando em como ajudar sem necessariamente receber algo em troca. Com isso, conseguimos aquecer mais rápido a economia.

Pensando nisso, entram também as permutas. Nas quais as pessoas trocam serviços ou produtos, nessa mesma lei de ganha-ganha.

Particularmente, penso que uma pessoa compensadora consegue sobreviver nesse novo perfil de trabalho e sociedade, uma vez que consegue entender a via de mão dupla.

Já os tomadores, esses serão devorados ou extintos por exclusão.

As pessoas estão cansadas da sensação de serem usadas e descartadas, ou mesmo de que estão lidando com predadores cruéis.

Quando um cardume se une, consegue afugentar os tubarões.

Precisamos usar nossa força coletiva para depurar os mal elementos da cesta da vida e, assim, conseguir harmonizar melhor os relacionamentos interpessoais.

Nossa sanidade mental e ambiente agradecem. Afinal, em uma economia colaborativa, o meio ambiente sai ganhando mais do que nós!

 

Cuide seu ambiente, inclusive do interno.

Nosso corpo é nossa casa! Como você quer se ver em 10 anos?

Poluído e afastado de todos os que entraram nessa onda positiva, ou saudável e em contato com a sua versão original?

Pense nisso!

 

 

Até breve!