Sobre o Instituto

Pensando nisso, busquei na fisioterapia uma forma de ajudar as pessoas com essas carências. Percebi que, semana a semana, juntos criaríamos um laço grande o suficiente para vencermos barreiras como medos e ansiedades. Conseguiria ajudar meus pacientes a entender que eles são os maiores responsáveis pelas suas recuperações, e que nós, profissionais, somente mostramos o caminho certo para que isso seja feito.

Comecei atuando em área hospitalar, dentro de UTI cardíaca, neurológica, pediátrica e também emergência. Confesso que trabalhar em hospital tinha seu lado maravilhoso, de conseguir ver a recuperação das pessoas a partir, muitas vezes, do que chamamos de último fio de vida. Participar desse fio da navalha é viciante, pois entendemos que cada segundo conta. Que muitas vezes estar presente calado, dando amparo nos momentos mais difíceis, tanto para familiares quanto para os próprios pacientes, faz a diferença. Entender que nossa parte termina no momento em que Deus entende que a Dele começa e onde muitas vezes, somente Ele pode resolver. Viciante também porque entendemos como cada momento de nossas vidas vale mais do que o dinheiro pode comprar e que queremos fazer o máximo por cada pessoa que nos chega, independente de sua história. Claro, junto com isso, aprendemos a lidar com a finitude da vida, pois nem sempre, conseguimos resolver o que nos aparece, já que, como disse antes, existem momentos que somente Deus pode agir e somente Ele entende os motivos. Cabe a nós, o papel de apoio e consolo de pacientes e familiares.

Esse contexto me despertou a paixão pelo comportamento humano, pois em conversas de madrugada com pacientes principalmente oncológicos, percebi que o que chamava de “início das dores” ou inicio dos cânceres se dava em situações de grandes perdas ou traumas, logo, nosso lado emocional era o principal causador de nossos sofrimentos. Queria fazer mais do que somente conversar. Queria oferecer um caminho preventivo. Muitas vezes, somente a psicologia não era suficiente, uma vez que a buscavam depois de já não ter mais volta.

Encontrei na Medicina Tradicional Chinesa a explicação para as conexões entre mente, corpo e seus sintomas. Me apaixonei. Percebi que poderia associar a experiência hospitalar com a nova experiência, que até então me era difícil de associar. A forma como os chineses e orientais explicam a influência da natureza e emoções é tão poética, que precisamos a princípio deixar nossos conhecimentos da nossa Medicina Ocidental de lado para mergulhar de cabeça nessa filosofia. Somente depois de entendê-la, consegui fazer as conexões que hoje fazem o diferencial dos atendimentos que presto. Faço a união da parte de exames da nossa medicina com a filosofia chinesa, que mostra qual emoção e qual distúrbio no funcionamento dos órgãos (que vêm por causa desse emocional) leva a essas alterações. Com isso, conseguimos prevenir dores, ansiedade, melhorar metabolismo entre muitas outras coisas.

Como controlamos juntos as causas dessas alterações, o tratamento passa a ser mais rápido e eficiente, pois a causa raiz é tratada e assim, conseguimos evitar novos aparecimentos. Cada parte do corpo nos diz, por meio dos sintomas, um comportamento que precisa ser trabalhado. É como ler braile. Entendemos que os sinais são alertas gradativos que recebemos para nos mostrar como voltar para o funcionamento harmônico. O único problema está quando essa nossa correria diária nos faz ignorá-los. Começam a se somar e ficamos sem ação quando essa soma nos leva a tirar “férias forçadas”.

Apesar de não parecer, todos os sintomas estão interligados e com isso, traçamos uma forma de agir extremamente específica e individualizada, pois entendemos que cada pessoa é única e deve ser atendida como tal.

Ficou interessado e quer entender mais sobre o assunto? Vamos marcar um café e conversar mais sobre seu caso em específico. Ficarei muito feliz em ajudar.

Até breve!