Não é de hoje que percebemos aumento exagerado de pessoas que se encontram em estado constante de compulsão alimentar e obesidade. Sejam crianças, adolescentes ou adultos em diversas faixas etárias.

Acredito que esse estado mostra muito mais sobre como estamos no aspecto emocional e social, do que somente uma questão de aumento da oferta de industrializados e rápido acesso a alimento.

Não é minha intenção falar sobre a desigualdade de distribuição de alimentos no mundo ou mesmo sobre o absurdo de desperdício que temos dos alimentos.

Quero aqui abordar o lado emocional da compulsão alimentar e, consequentemente, das causas de obesidade.

Todos conhecem alguém (ou somos a própria pessoa) que faz dieta e reeducação alimentar, mas que mesmo assim, não consegue emagrecer sem apoio de medicação ou que acaba voltando ao peso inicial após alguns meses.

Quando observamos de perto essas, percebemos que ela encontra-se muitas vezes em estado de vazio emocional. No qual busca controlar tudo ao seu redor para mascarar essa dor.

Estado esse que muitas vezes beira uma auto-estima mais baixa, com a qual a pessoa sente a necessidade de se abraçar e se proteger, suprindo essa carência afetiva.

Muitos aqui podem se sentir ofendidos com a ótica que trago, no entanto, cruamente pensando, só se ofende quem de fato se identificou com o que disse e tende a não aceitar o fato a ser trabalhado.

Quanto mais nos sentimos atacados, maior é a absorção de alimento, inclusive das toxinas destes. Quanto mais absorvemos, maior é o nosso casulo protetor.

Ao pesquisar mais sobre a gordura abdominal, que seria aquela que mais temos dificuldade em perder, encontrei uma definição que me deixou bem curiosa, mas que vi ter sentido.

Na abordagem que encontrei, dizia-se que essa gordura abdominal acontecia quando tínhamos sentimentos aprisionados ou mal resolvidos.

Acredito que muitos de nós tem dificuldade em processar certas coisas que acontecem na vida, como traumas e alguns ainda remoem coisas de muitos anos atrás.

Mais uma vez, entendemos que a nossa inteligência emocional, a nossa resiliência e a nossa capacidade de discernimento ajudam muito na hora de metabolizar a carga emocional que nos chega.

Para isso, a pessoa precisa estar disposta a ouvir e ver o que de fato acontece em sua vida, sem justificar-se para manter o comportamento como está.

A mudança começa com a conscientização do problema.

Quanto mais tempo nos negamos a ver, mais complicada fica nossa saúde. Seja o sintoma que for. Nosso corpo nos dá sinais de mal funcionamento. Cabe a nós ver e ajustar.

A vida foi feita para ser fluida e abundante.

Quando somos teimosos, tendendo ao controle excessivo das coisas, desequilibramos nosso emocional e com isso, nosso corpo para de funcionar em harmonia. Justificando o que comentamos antes.

Desenvolva a gratidão pelas coisas e pessoas que estão em sua vida. Busque ver sempre o lado bom.

Não quer dizer entrar em um mundo florido, mas entender que em tudo o que nos acontece, existe aprendizado, crescimento e muito a ser trabalhado. Podemos nos preparar para o pior, sem deixar de viver plenamente o hoje.

Nosso metabolismo é reflexo dos nossos pensamentos e das nossas qualidades.

Quer entender mais um pouco sobre como o emocional influencia no metabolismo, leia a série de ansiedade que já abordamos aqui. Fala bastante sobre, inclusive, o impacto da nossa organização pessoal na nossa saúde.

 

Lembre-se, o que você escolhe como verdade e atitude hoje, impacta no que você colherá no futuro.

O que você quer encontrar daqui 10 anos? Uma pessoa saudável tanto mental quanto fisicamente, que tem orgulho das suas escolhas ou uma pessoa cheia de desculpas para não começar nunca a se cuidar e valorizar?

 

Quer ajuda? Nós podemos te ajudar! Marque um café (ou chá) conosco para entendermos melhor seu caso.

 

 

 

Até breve!