Muitas vezes ouvimos falar de Marketing Pessoal em ambiente de negócios, principalmente para entrevistas de emprego. Na verdade, deveríamos ir muito mais além. No momento atual, de conexão global, estamos constantemente sendo avaliados e medidos.
Para muitos, pode soar negativamente, como se fossemos prisioneiros em nossa própria terra. No entanto, não precisa ser assim. Se pararmos para analisar, fazemos essa “critica” de forma instintiva.
Sabe quando olhamos para alguém e pensamos “não fui com a cara daquela pessoa”. Como se algo dentro de você falasse mais alto? Um radar para proteção? Pois bem. Nosso instinto sabe que a linguagem corporal da pessoa indica muito mais sobre seu caráter do que somente a sua linguagem verbal.
Podemos muitas vezes julgar de forma inadequada uma pessoa por simplesmente estar com uma roupa fora do contexto.
O Marketing Pessoal é usado, mesmo que de forma inconsciente, nos relacionamentos interpessoais, quando nos arrumamos mais para encontrar com a pessoa que amamos ou mesmo quando vamos a um evento importante.
Saber se posicionar em cada situação é fundamental para nosso sucesso pessoal e profissional. Cada vez mais os gestores de RH procuram nas mídias sociais o reflexo real do comportamento das pessoas que querem determinada vaga de emprego.
Ideal seria mantermos a mesma postura sempre. Não aquela de sério sem aproveitar o momento, mas valores como ética, moral, cuidado social e humanitário. Nossa Regra de Ouro; aquelas coisas que não abrimos mão.
Gosto de pensar que esse é um desafio bom para nós, pois nos incentiva a sempre buscar o aperfeiçoamento e o cuidado com o próximo.
Algumas pessoas me perguntam: “Camila, mas porque você gosta tanto de falar sobre comportamento humano e empreendedorismo se trabalha como fisioterapeuta e acupunturista?”
Simples. Porque nossos pensamentos geram atitudes, atitudes geram hábitos e os hábitos formam nosso caráter. Esse caráter vai gerar mais ou menos pensamentos que podem influenciar a forma como você se relaciona com o mundo e isso gera dores em locais específicos, assim como ansiedade e stress em maior ou menor grau, dependendo da forma como enfrenta cada obstáculo da vida.
Nosso cérebro é generalista. Tende a agir da mesma forma em diversas áreas, assim, consegue economizar caminhos, gerando atalhos.
Gosto de ensinar às pessoas como “metabolizar o stress” da melhor forma; como entender sua linguagem corporal e a partir disso, conseguir melhores resultados na parte sócio-afetiva e profissional.
Como vamos encantar nossos clientes, se não passamos confiança na nossa postura e fala, confiança em nossos preceitos éticos, pro-atividade para lidar com seus problemas e desafios. Paciência quando suas dúvidas e críticas aparecerem, assim como liderança e trabalho em equipe?
Tudo isso faz parte de nosso Marketing Pessoal. Vai muito além somente da nossa vestimenta, penteados e maquiagem. Nosso subconsciente julga os estímulos passados a ele pela outra pessoa em frações de segundo. Assim como o outro analisa os que enviamos a ele.
Se conseguimos entender isso, entendemos que nossa inteligência emocional deve também ser lapidada para conseguir gerar empatia para com as pessoas e aí, alavancar muito nosso negócio. Crescimento pessoal constante.
Como diria Hal Elrod: “Se você quiser levar seu sucesso ao próximo nível, deve começar levando a si mesmo ao próximo nível”.
